00:00:00 Domingo, 13 de Outubro de 2024


Cotidiano Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2018, 12:49 - A | A

Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2018, 12h:49 - A | A

Preocupação

Defesa Civil de MS acompanha nível do rio em Coxim e presta apoio aos ribeirinhos

Pelo menos, 380 famílias estão cadastradas e poderão ser retiradas caso o nível do rio volte a subir

Flávio Brito
Capital News

 

Defesa Civil Estadual/Divulgação

Defesa Civil de MS acompanha nível do rio em Coxim e presta apoio aos ribeirinhos

Nível do rio superou os 5 metros, conforme indicação de régua de medição

As chuvas fortes da madrugada elevaram o nível do Rio Taquari que atingiu, às 4h30 desta quarta-feira (10), 5,2 metros. Localizado a 245 quilômetros de Campo Grande, na região Norte de Mato Grosso do Sul, Coxim não está em situação de emergência, mas a Defesa Civil está acompanhando de perto a situação, seguindo determinação do Governo do Estado. A Prefeitura está fazendo um levantamento dos prejuízos causados em algumas ruas com alagamentos e enxurradas.

 

De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel Isaías Ferreira Bittencourt, 380 famílias ribeirinhas estão cadastradas e poderão ser retiradas caso o nível do rio volte a subir. “A situação é estável e nós estamos monitorando”, explicou.

 

Uma família que mora à beira do rio foi levada por precaução para um abrigo, no salão paroquial. Outras duas também acionaram a Defesa Civil, mas acabaram optando por permanecer em suas casas com o fim da chuva.

 

O prefeito de Coxim, Aluizio São José, explicou que o nível do rio já baixou desde a madrugada e que espera que o rio volte ao seu nível normal, sem maior prejuízo. “Hoje pela manhã, nós já registramos uma diminuição do volume de água, que está em 5,10 metros agora, o que significa que o rio baixou”, afirmou.

 

“Nós nos preocupamos muito quando o rio chega a essa marca. Quem conhece Coxim sabe que o rio tem uma natureza peculiar. Em alguns trechos, atinge mais pessoas, em outros menos. Mas, o fato é que 5,20 metros já é uma situação bastante preocupante. Para se ter uma noção, no início de 2016, final de 2015, não me recordo a data específica, o rio ultrapassou a marca de 5,30 metros e, àquela época, várias famílias tiveram que ser desalojadas. Esse é o cenário. Esperamos que o rio possa se estabilizar nas próximas horas e, passo a passo, diminuindo para que não tenhamos problema dessa ordem”, afirmou Aluízio São José.

 

Comente esta notícia