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Coxim Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014, 18:58 - A | A

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014, 18h:58 - A | A

Moradores se revoltam com adolescente em Coxim

Gilson Giordano - Capital News (www.capitalnews.com.br

Por pouco o adolescente D.H.V., de apenas 16 anos, não foi linchado por um grupo de moradores residente na Rua Campo Grande, no bairro Nova Coxim, localizado em Coxim, na região norte do Estado e distante da Capital a 350 quilômetros.

O delinqüente é muito conhecido no bairro, pelo feito de, invariavelmente, se envolver em assaltos, arrombamentos, entre outras atividades ilícitas na região.

Nesta sexta-feira (12), à tarde, a vítima foi a mulher identificada por Rosane de Matos, de 42 anos, que teve a sua residência visitada pelo “menor” que em companhia de um menor, arrombaram a casa da mulher, de onde levaram a importância de R$ 890.

A mulher estava ainda no restaurante onde trabalha e foi avisada por uma vizinha, através de uma ligação, dando conta que o delinqüente rondava a casa em companhia do comparsa que tem a alcunha de “Pantcha”.

Tão logo notaram que foram vistos, a dupla fugiu do local em desabalada carreira, tomando direções opostas, para dificultar a ação da polícia.

De imediato Rosane foi embora para sua casa e ao chegar à mesma, logo viu que a porta havia sido arrombada e que dentro da casa, havia sido roubado a importância de R$ 890, dinheiro esse que a mulher estava juntando para pagar o tratamento médico do marido.

De imediato a PM foi acionada e com o apoio do Grupamento de Trânsito (GTRAN), os policiais foram ao encalço dos marginais e D.H.V., de 16 anos logo foi “apreendido” nas imediações da casa.

Conforme o site Edição de Noticias, “aprendido”, ele de boa confessou que havia pegado o dinheiro sim e na hora da fuga, o comparsa “Pantcha” ficou com o dinheiro.

Revoltado com a ação dos marginais, um grupo de moradores se aglomerou em volta da viatura da PM onde o menor estava “apreendido” , demonstrando interesse em fazer linchamento que foi de imediato rechaçado pelos policiais.

Indignados, os moradores reclamaram que a dupla já foi flagrando incontáveis vezes promovendo algum tipo de delito e mesmo sendo “apreendidos”, quando voltam, eles chegam com mais sede ao pote.

Sabedor da impunidade e na certeza de ser liberado o mais rápido possível D.H.V., foi uma vez mais encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, naquela cidade.
 

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