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Coxim Terça-feira, 04 de Novembro de 2014, 18:29 - A | A

Terça-feira, 04 de Novembro de 2014, 18h:29 - A | A

Operação “Carro de Boi” apreende mais novilhas

Gilson Giordano - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A operação denominada como “Carro de Boi” desencadeada pelas equipes de policiais de Rio Verde, Coxim e Pedro Gomes, chefiada pela delegada Silvia Girardi Menck, apreendeu nesta terça-feira (4), mais 22 cabeças de gado furtadas da fazenda Baía Formosa, no município de Rio Verde, que faz divisa com Coxim. O gado foi localizado no assentamento Santa Terezinha, que fica a 70 quilômetros da cidade do ”Pé de Cedro”.

De acordo com o site Edição de Noticias, outras 222 cabeças já haviam sido localizadas no fim de semana, parte em Coxim e outra em Pedro Gomes, nos primeiros dias da operação “Carro de Boi”.

Os delegados que trabalham no caso ainda estão em plena investigação. Nos três municípios suspeitos de envolvimento no crime estão sendo ouvidos, mas, por enquanto, os nomes não foram divulgados, oficialmente. Entre os suspeitos estão donos de propriedades rurais, conhecidos empresários e funcionários dos mesmos.

O crime

A operação denominada “Carro de Boi” foi deflagrada sexta-feira (31), depois que proprietário da Fazenda Baía Formosa, localizada na região da Serra da Alegria em Rio Verde, procurou a polícia do município reclamando o furto de 250 cabeças de gado.

O delegado titular de Rio Verde, Eder Oliveira de Moraes, recebeu a informação de que o gado furtado teria seguido para Coxim e Pedro Gomes e avisou as delegacias destes municípios, dando início à operação.

Com base nas informações os policiais localizaram os transportadores que indicaram as fazendas para onde o gado foi levado. Com apoio do delegado de Pedro Gomes, José Roberto de Oliveira Junior, numa fazenda localizada no município, foram recuperadas 141 cabeças e uma já abatida.

Em Coxim foram recuperadas 80 cabeças, sendo 42 em uma propriedade e 38 em outra, além das outras 22 localizadas posteriormente. A ação da quadrilha chamou a atenção da polícia pela ousadia e pelo tamanho da estrutura montada para cometer o crime. Se comprovada a participação, os responsáveis, que já estão sendo investigados,

esponderão pelo crime de abigeato, assim como de formação de quadrilha.
 

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