Notícias de Coxim e MS | Capital News

Segunda-feira, 11 de Novembro de 2019, 15h:45

Polícia Civil desmente mudanças por conta de operação

Alteração função de vários delegados foi motivado por uma aposentadoria

Elaine Silva
Capital News

Divulgação

SIG prende quadrilha de estelionatários que fraldavam requisições de baterias

Polícia Civil

 

As remoções que foram publicadas no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (11) alterando a função de vários delegado, são decorrentes da aposentadoria do então Diretor do Departamento de Recursos e Apoio Policial, delegado Fabiano Ruiz Gastaldi, conforme publicação no Diário Oficial de sexta-feira (8) e não por conta da Operação Omertà. 

 

Em nota divulgada para a imprensa “as remoções não têm relação com a Operação Omertà, que por sua vez é resultado de trabalho investigativo conjunto realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, responsável pela produção das inúmeras provas, juntamente com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, via Gaeco e com o apoio do Poder Judiciário, culminando em diversas apreensões, prisões e cumprimento de mandados judiciais. Ademais, a Polícia Civil continua a disponibilizar todo o aparato, material e humano, necessários para o fortalecimento da Omertà e, consequentemente, integral esclarecimento dos fatos, tanto é que dispõe de força tarefa composta por 05 (cinco) Delegados de Polícia para atuação direta e prioritária”, diz a nota. 

 

Confira  a nota na íntegra 

“A Delegacia-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informa que as mudanças e remoções no quadro de servidores da instituição diferentemente do que fora divulgado, ocorreu de forma natural, sendo corriqueira as substituições as quais são realizadas de acordo com o interesse da administração pública, visando o melhor aproveitamento dos recursos materiais e humanos disponíveis.

 

No caso específico das remoções publicadas no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (11), aconteceram em virtude da aposentadoria do então Diretor do Departamento de Recursos e Apoio Policial (DRAP) delegado Fabiano Ruiz Gastaldi, conforme Portaria n.º 1.632 da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul, publicada no Diário Oficial de sexta-feira (8).

 

Do mesmo modo, a dispensa da titularidade do Departamento de Polícia Especializada (DPE) ocorreu atendendo a pedido formulado pelo delegado  de polícia Pedro Espíndola de Camargo, ao contrário do que está sendo veiculado por alguns meios de comunicação,  tendo este assumido a Assessoria de Gestão de Processo e Planejamento/ASSEGPP/MS da Delegacia-Geral da Polícia Civil, conforme Portaria “P” DGPC/MS N.º 664, de 7 de novembro de 2019, publicada na página 152 do Diário Oficial do Estado de hoje (11) e não ex-ofício, como noticiado.

 

Portanto, as remoções não têm relação com a Operação Omertà, que por sua vez é resultado de trabalho investigativo conjunto realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, responsável pela produção das inúmeras provas, juntamente com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, via Gaeco e com o apoio do Poder Judiciário, culminando em diversas apreensões, prisões e cumprimento de mandados judiciais. Ademais, a Polícia Civil continua a disponibilizar todo o aparato, material e humano, necessários para o fortalecimento da Omertà e, consequentemente, integral esclarecimento dos fatos, tanto é que dispõe de força tarefa composta por 05 (cinco) Delegados de Polícia para atuação direta e prioritária.

 

Cabe ainda informar que o delegado Jairo Carlos Mendes continua como Corregedor-Geral da Polícia Civil e em conformidade com a Portaria “P” DGPC/MS N.º 669, publicada na página 155 do Diário Oficial desta segunda-feira (11), responde, cumulativamente, e sem prejuízo de suas funções habituais, também pelo expediente do Departamento de Recursos e Apoio Policial/MS.

 

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul repudia a divulgação indiscriminada e tendenciosa de fotos de seus diretores e demais servidores dando conotação de conduta ilícita, sem qualquer prova ou indícios, sendo inclusive passível das medidas judiciais cabíveis.

 

Note-se que a Polícia Civil por meio de sua assessoria de imprensa sempre se posicionou de forma imparcial e atenta aos pleitos dos meios de comunicação e seus representantes, esclarecendo fatos e ações sempre que procurada, não coadunando com matérias inconclusivas, inverídicas e sensacionalistas em detrimento de pessoas sérias e que tanto contribuíram para a incolumidade pública de todo o Estado de Mato Grosso do Sul.”