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Domingo, 12 de Julho de 2020, 10h:07

Audiência debate preços abusivos e falta da hidroxicloroquina nas farmácias em Campo Grande

Vereadores debatem tema nesta segunda-feira às 9h30

Hélder Rafael
Capital News

Divulgação/Assessoria

Câmara vai receber série de audiências públicas sobre o Plano Diretor

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Vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande promovem, na segunda-feira (13), às 9h30, Audiência Pública para debater a insuficiência e os preços abusivos da hidroxicloroquina nas farmácias da Capital em tempos de Covid-19, o que vem prejudicando o tratamento de pacientes que já faziam uso contínuo deste medicamento para tratar outras doenças. 

 

O debate será transmitido ao vivo pelo Facebook da Casa de Leis https://www.facebook.com/camaracgms/, por onde podem ser encaminhadas perguntas e sugestões. 

 

Foram convidados representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Procon, Conselho Regional de Farmácia, além de uma médica reumatologista e um médico que participou da elaboração do protocolo de enfrentamento à Covid-19. Pacientes crônicos que fazem uso regular deste medicamento também irão relatar as dificuldades que estão enfrentando. 

 

Diante da falta de vacina e de remédios que realmente sejam eficazes no combate à doença, a hidroxicloroquina passou a ser amplamente procurada e praticamente sumiu das farmácias. Os preços aumentaram significativamente, inclusive para manipulação. Pacientes que já faziam tratamento com os remédios, para lúpus, artrite reumatoide, doenças fotossensíveis ou malária não estão conseguindo adquiri-los, agravando problemas de saúde.  

 

O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento do novo coronavírus causa polêmica e preocupações. Pesquisas científicas ainda não comprovaram a eficácia destes medicamentos para evitar sintomas mais graves da Covid-19. Entretanto, alguns profissionais de saúde defendem as medicações e estão utilizando no tratamento de pacientes, relatando resultados positivos. O Ministério da Saúde recomenda o uso no tratamento, porém a Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras entidades apontam que falta comprovação científica.