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Polícia Segunda-feira, 22 de Maio de 2017, 17:53 - A | A

Segunda-feira, 22 de Maio de 2017, 17h:53 - A | A

Legitima defesa?

Polícia Civil está investigando se ouve legitima defesa no caso do militar que atirou em assessor

Os investigadores estão apurando para saber o que realmente aconteceu na hora dos fatos e o que levou o autor a disparar contra a vítima

Cristiano Arruda
Capital News

Foto: Maikon Leal

Em Coxim, sargento do exército é preso por atirar em assessor parlamentar

Polícia Civil está investigando se ouve legitima defesa no caso do militar que atirou em assessor parlamentar

 

O delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim, Gustavo Mussi concedeu uma entrevista a imprensa na tarde desta segunda-feira (22), informando sobre os procedimentos e o andamento do inquérito policial da tentativa de homicídio contra o assessor parlamentar Marcilon Marçal ocorrida na madrugada de domingo (21), na rua Viriato Bandeira, na saída do bar uma boate, no centro de Coxim.

Segundo Mussi, o caso ainda está sendo investigado, na tarde de domingo, foram ouvidas oito testemunhas, tanto da parte do autor, o sargento do exército Glaydston Pinheiro, quanto da vítima.

De acordo com o site Coxim agora, os investigadores estão apurando para saber o que realmente aconteceu na hora dos fatos e o que levou o autor a disparar contra a vítima. Ainda segundo o delegado, o autor chegou armado na boate acompanhado da namorada e com outros amigos também militares.


Em sua versão dada em depoimento a polícia, Glaydston disse que já estava indo embora junto com a namorada e manobrava o carro quando encontrou a vítima no meio da rua, segundo o autor, Marcilon teria perguntado se o militar estaria rindo dele, ao dizer que não, a vítima teria avançado na direção do carro  e o agredido, motivo que o levou a retirar o revólver que estava em embaixo do banco e disparar em seu rosto.

O delegado vai aguardar até que Marçal esteja em condições de depor para que ele também possa dar a sua versão dos fatos. Marcilon teve a mandíbula fratura e passou por uma cirurgia bastante complicada na tarde deste domingo, mas seu estado de saúde é estável.

A polícia solicitou a Santa Casa de Campo Grande o projétil retirado do pescoço da vítima, somente um exame de balística vai confirmar se o projétil partiu realmente da arma do militar.

Após o depoimento, Glaydson foi encaminhado para o 47º BI (Batalhão de Infantaria), onde se encontra preso e a disposição da justiça. Ele foi indiciado pelo crime de tentativa de homicídio de forma simples e porte ilegal de arma de fogo. O revólver de calibre 38 foi apreendido.

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