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Rural Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2020, 13:55 - A | A

Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2020, 13h:55 - A | A

Agronegócio

Mato Grosso do Sul alcança terceira melhor economia do país

Dados da Tendência Consultoria Integrada levaram em consideração o pré-crise, em 2014

Norton Soares
Capital News

Edemir Rodrigues/ MSGOV

Mato Grosso do Sul alcança terceira melhor economia do país

Levantamento do PIB mostra que o estado já superou a crise nacional

Setor econômico de Mato Grosso do Sul deve finalizar o ano com PIB 8,8% em relação ao período pré-crise, em 2014, ocupando a terceira melhor colocação. Conforme o levantamento da Tendência Consultoria Integrada, o Estado fica atrás apenas de Mato Grosso e Roraima.

Em todo o país, somente 12 estados e o Distrito Federal conseguirão terminar com o PIB acima do nível pré-crise. Os outros precisarão de mais tempo para recuperar o tamanho da economia antes da recessão, em 2013 e 2014.

Para o Brasil, o PIB de 2020 deve ser de 1% abaixo do nível pré-crise. Ocupando as últimas colocações estaduais estão o Sergipe, com -7,3% e o Amapá, com -7,2%.

O setor rural é uma das principais causas do índice positivo de Mato Grosso do Sul, que também refletiu políticas de desenvolvimento econômico, como as reformas administrativa e previdenciária e a renegociação de contratos e da dívida.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, “O agronegócio sofreu muito com a crise e tem apresentado uma recuperação exuberante. Colhemos safra recorde de milho ano passado, nesse ano teremos safra recorde de soja. Além disso, cabe destacar a diversificação das atividades com retomada da produção sucroenergética, do eucalipto, e o PIB da agroindústria que também contribuiu muito”.

Pesquisa feita pela Semagro, mostrou que em 2015, quando o Brasil entrou em crise, o PIB de Mato Grosso do Sul teve queda de -0,27% e no ano seguinte, novo tombo de -2,63%. A partir de 2017 teve início a recuperação com forte crescimento de 4,88%. Para 2018 o índice previsto é de 2,86%, mais 2,23% em 2019 e 3,36% em 2020.

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